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Crítica| “Wallace e Gromit: Avengança” (2024)

  • Foto do escritor: Igor Biagioni Rodrigues
    Igor Biagioni Rodrigues
  • 8 de jan.
  • 3 min de leitura

O retorno triunfante de uma franquia marcante e um vilão inesquecível!

Por Igor Biagioni Rodrigues.

Wallace e Gromit: Avengança
"Wallace e Gromit: Avengança"- Aardman/Netflix (Distribuição)

Wallace e Gromit são dois dos personagens mais famosos, não somente da Aardman (estúdio britânico de animação), como também das animações em geral. Criados por Nick Park, a dupla possui uma franquia composta por quatro curtas, uma série e dois longas, sendo o segundo objeto desta crítica.


O primeiro, “A Batalha dos Vegetais” (2005), foi o primeiro longa-metragem em stop-motion a ganhar um Oscar, e sua qualidade é indiscutível, sendo um dos pilares da Aardman ao lado de "A Fuga das Galinhas" (2000).  Porém, a primeira aparição dessa dupla é um pouco mais antiga. Wallace e Gromit tiveram seu primeiro curta, o icônico "Dia de Folga" (A Grand Day Out) em que vão para lua e descobrimos que a mesma é feita de queijo, sendo lançado lá em 1989.


Outro curta celebradíssimo dessa franquia é "As Calças Erradas" (The Wrong Trousers), de 1993, que possui uma das cenas de perseguição mais incríveis do audiovisual, com referências e inspirações de clássicos do gênero do suspense. Mas, o mais importante: o grande vilão da lore desse universo, o excelente Feathers McGraw, fez sua estreia nele.


Wallace e Gromit: Avengança
Feathers McGrow em "Wallace e Gromit: Avengança"

Enfim, em “Wallace e Gromit: Avengança” (2024), Gromit está preocupado com a dependência que Wallace desenvolveu em relação à tecnologia, criando equipamentos para realizar as tarefas mais simples. As coisas se complicam ainda mais quando ele inventa um robô gnomo de jardim capaz de realizar tarefas e controlado por comando de voz. Enquanto isso, Feathers McGraw, preso no zoológico após ser capturado por Wallace e Gromit durante o roubo do diamante azul, planeja sua vingança contra os dois. Através da criação de uma engenhoca elaborada e de um plano ainda mais astuto, o pinguim mestre dos disfarces consegue hackear o gnomo e passa a controlá-lo, não só para escapar do zoológico, como também para colocar em prática sua terrível vingança. Cabe então a Gromit salvar seu amigo Wallace e deter Feathers.


O filme traz uma mensagem sobre a importância da amizade e críticas interessantes sobre a dependência excessiva da tecnologia. Recheado do clássico humor, cenas de ação divertidíssimas e uma animação com a excepcional qualidade técnica que fez da Aardman um dos maiores, se não, o maior estúdio de stop-motion do mundo.


Em suma, “Wallace e Gromit: Avengança”, é divertido, possui um humor inteligente, uma crítica construtiva a relação da humanidade com a tecnologia e os perigos da mesma, e é nostálgico na medida certa. Mais um grande acerto para Nick Park e para Aardman. mas até aí... Nenhuma novidade, não é mesmo?


Para quem só se importa com números:

Nota- 8/10.


Ficha técnica:

Título original: Wallace & Gromit: Vengeance Most Fowl

País de origem: Reino Unido

Roteiristas: Mark Burton, Nick Park

Diretores: Nick Park, Merlin Crossingham

Classificação: Livre

Duração: Aproximadamente 87 min


Elenco Original:

Ben Whitehead como Wallace

Peter Kay como inspetor chefe Mackintosh

Lauren Patel como Mukherjee

Reece Shearsmith como Norbot e Norbots capangas

Diane Morgan como Natua Porta

Robert Horvath como Sr. Dibber

Muzz Khan como Anton Deck


Dublagem brasileira:

Alexandre Moreno como Wallace

Ricardo Juarez como inspetor chefe Mackintosh

Nany Assis como Mukherjee

Rafael Schubert como Norbot e Norbots capangas

Jessie Terra como Natua Porta

Mauricio Duarte como Sr. Dibber

Mário Tupinambá como Anton Deck





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